sábado, 20 de março de 2010

A QUEDA É DIFERENTE ?


Fico observando o trânsito e percebo o quanto nossa vida depende das atitudes alheias. Estamos sempre a 50 centimetros de qualquer mudança radical. As vezes percebo que o pneu do onibus fica muito perto e me pergunto; Se o motorista errar ou tiver uma dificuldade na saúde, o que será de mim? Pois é, isso poderá acontecer a qualquer momento basta para tanto eu estar dentro do carro e dirigindo em qualquer local. Contudo, realmente me preocupa a falta de orientações dos motoqueiros, notadamente aqueles que a lei dispensa o uso do capacete. Condutor de moto, excluindo poucos, por sí só já não gosta de respeitar o código de trânsito e tendo um amparo legal, ai sim vira abuso.


Só porque a legislação não exige os proprietários destas motos não usam o capacete, instrumento que num acidente pode salvar-lhe a vida. Mas ainda tem pior; Em muitos dos casos os donos das motos vão nas oficias e substituem uma peça que torna o veiculo com quase a mesma potencia de uma 125. Assim sendo o perigo aumenta pois se na velocidade recomendada já é um perigo, imaginemos um equipamento produzido para atingir uma velocidade de no máximo 60 ou 80 km passar sem estrutura alguma para 100 ou 140 km.


Vejo muitos motoqueiros levando o capacete para passear pendurado no braço. Vejo jovens guiando com o capacete da testa para cima num sinal claro que deseja ser identificado, buscando notoriedade pela velocidade que passa. Depois, quando resta alguma coisa da vida, sobra para o Dr. Guilherme Sarinho, lá no Hospital de Traumas, remendar tecidos mal torcidos e escutar choros dos pais a perguntar pelos filhos.
Não consigo entender o camarada não usar capacete só porque tem uma norma legal que o beneficia mas a queda é diferente?



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