Eu, ainda novinho em folha, na plenitude dos meus 19 anos. Fui testemunha de um fato muito importante da nossa história recente.
O dia era um domingo, precisamente vinte e um de abril do ano de 1985 - noite de domingo. O jornalista Antonio Brito ocupou em cadeia nacional as rádios e televisões para anunciar a notícia que o Brasil não queria ouvir, mesmo sabendo que o caso era gravissímo. Foi uma comoção danada.
Fazendo uma busca na memória, lembro do Dr. Tancredo chegando na Rua Duque de Caxias, altura do nº 100 , próximo a praça Barão do Rio Branco, antigo comitê do PMDB, acompanhado de alguns politícos de nome nacional. Lembro bem de Marco Maciel. - Eu trabalhava bem perto e como sempre gostei de me informar, fui logo observar o motivo de tanta gente em um canto só. A noite fui para o comicio. O palanque ficou na lagoa, e não cabia mais ninguem, onde hoje fica aquele memorial a Ariano Suassuna. Tempo bom, tempo de juventude que eu vivi e que não volta mais.
"Lamento informar que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Tancredo de Almeida Neves, faleceu esta noite no Instituto do Coração, às 10 horas e 23 minutos [...]."
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