domingo, 6 de junho de 2010

Quando eu me chamar saudade

Faz parte da divina comédia humana homenagear as pessoas depois da partida para a única certeza desta existência, que é a viagem para a imortalidade. Qualquer coisa que se faça, após o desenlace da matéria, não terá  serventia alguma para o espírito viajor. Flores, frases, jóias nada disso fará mais sentido.

Gosto muito de uma musica de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito que relata exatamente o penso sobre o respeito que devemos ter para com outrem. O nome da música é o título desta postágem.





Sei que amanhã

Quando eu morrer

Os meus amigos vão dizer

Que eu tinha um bom coração

Alguns até hão de chorar

E querer me homenagear

Fazendo de ouro um violão

Mas depois que o tempo passar

Sei que ninguém vai se lembrar

Que eu fui embora

Por isso é que eu penso assim

Se alguém quiser fazer por mim

Que faça agora

Me dê as flores em vida

O carinho

A mão amiga

Para aliviar meus ais

Depois que eu me chamar saudade

Não preciso de vaidade

Quero preces e nada mais

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