Faz parte da divina comédia humana homenagear as pessoas depois da partida para a única certeza desta existência, que é a viagem para a imortalidade. Qualquer coisa que se faça, após o desenlace da matéria, não terá serventia alguma para o espírito viajor. Flores, frases, jóias nada disso fará mais sentido.
Gosto muito de uma musica de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito que relata exatamente o penso sobre o respeito que devemos ter para com outrem. O nome da música é o título desta postágem.
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
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