O
velho (e sábio) Diógenes, na Grécia Antiga, estava certo. De lanterna a azeite
em punho, andava pelas ruas de Atenas, em plena luz do dia, à procura dos
homens virtuosos.
De lá para cá, passados quase 3,5 mil anos, a realidade parece
ser a mesma… Onde estão a honradez, a decência, o espírito público, a ética? Em
que recôndito se escondem os homens de bem, que, tímidos, se acovardam diante
de pessoas astutas, audaciosas, instigantes?
Ao espaçarmos o olhar por nossa época, nossas instituições,
nossos homens públicos, que retrato descreveríamos? O que contamos aos nossos
filhos e alunos, diante de mais um escândalo que pipoca na mídia? Há quem diga
que os escândalos alimentam a sanha de curiosidade popular,e são mera cortina
de fumaça para encobrir o que realmente importa.
Seria concentrar-se nas formigas que estão rastejando no chão,
enquanto passa, ao lado, uma manada de elefantes. Pergunto-me: onde estão os
“lanterneiros” e, por extensão, os homens honrados? Quando eles se
pronunciarão? A “casa pública” está ruindo, as instituições – muitas seculares
– estão doentes e seus “intérpretes” parecem figurar constantemente “à margem
da lei e da ordem”, confiantes na impunidade.
Sabemos bem dos “defeitos humanos” e ansiamos por encontrar, ao
lado deles, minorando-os, as virtudes tão bem descritas por Aristóteles em seu
tempo, que não são inatas, mas se adquirem com o tempo e com a prática
constante.
Estamos em ano de eleições, façamos como Diógenes, peguemos
nossa lanterna e saiamos à procura do homem honesto, ou, menos corrupto.
Votemos com consciência. Chega de barganhar o voto!
Êis o correto... Votar com consciência, mas infelizmente a mentalidade do povo,é toma lá e dê cá.
ResponderExcluirAbs,
João Wilson deLuna Freire
@trzeano13cg