Na orla de João Pessoa, como em todas as cidades do mundo, sempre tem pedintes, mas a diferença agora é a classe social de quem pede. Antes, víamos pobres, pessoas que realmente precisam, e que a ajuda dada faz grande diferença.
Agora, são jovens de cabelo bem cortado, calças levadas e engomadas, as vezes mostrando a grife, celular caro e alguns de última geração. Esses dias vão ter até máquina de cartão de crédito.
Pedem em nome da igreja, de uma viagem, de um congresso, de tanta coisa, mas todas as semanas são sempre os mesmos. São tantos que os pedintes de outrora já sentiram o espaço invadido e sumiram para outras esquinas. Afinal, ninguém baixava mais o vidro do carro para fazer doação a quem não tinha tomado três banhos por dia e precisava cortar o cabelo.
Pedem em nome da igreja, de uma viagem, de um congresso, de tanta coisa, mas todas as semanas são sempre os mesmos. São tantos que os pedintes de outrora já sentiram o espaço invadido e sumiram para outras esquinas. Afinal, ninguém baixava mais o vidro do carro para fazer doação a quem não tinha tomado três banhos por dia e precisava cortar o cabelo.
Essa turma que anda pedindo semanalmente é a mesma que lota as casas de show nos finais de semana. A título de sugestão; eles podiam pegar as roupas e equipamentos em desuso nas suas próprias casas e fazer um brecho.
Esses dias vai ter uma greve dos verdadeiros pedintes cobrando da Prefeitura o espaço que utilizavam.
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