sábado, 16 de janeiro de 2016

EITA PIULA, O ANO COMEÇOU BEM....


Todos nas fotos temos mais de quarenta e uns mais de cinquenta, mas o que isto quer dizer? Nada! Absolutamente coisa alguma. Nos reunimos décadas após nos vermos e foi excelente. Surgiram histórias que nunca contei ao meu filho, mas ele estava lá e ouviu bem concentrado, como quem mais tarde iria me perguntar: pai o senhor fez aquilo mesmo? Fiz, filho, e me orgulho de tudo que você escutou. Direi a ele.

Minhas melhores recordações me encaminham ao bucólico bairro de Jaguaribe, onde nasci e me criei. Não havia maldade e as casas ainda podiam dormir com as portas abertas. Todos se frequentavam e sempre havia um amigo pronto para qualquer situação, mesmo que fosse para quebrar jarros.

Era um ninho de sabiá na frente da casa de Gibinha e Roberto, carambolas na de Ido e Êdo, War na de Paulo, Jambo na de Tute, ping pong na mesa da cozinha de Joãozinho e Vépo, além de vôlei onde tivesse um campinho, que por sinal era vizinho lá de casa.  Lembramo-nos do peru na árvore, do mamão que virou doce, do portão pintado com graxa, das lâmpadas de natal e do velho e bom jogo de luz. 

Os assuntos fluíam e, na época,  alguns eram inconfessáveis, mas o tempo passou e se transformaram em boas recordações. Aliás, eu queria dizer, em extraordinárias recordações.


Obrigações e distância impediram o reencontro com todos, mas ficou o gosto de quero mais e a necessidade da repetição.




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