Trabalhando, Diogo estava no lugar
certo, na hora exata, mas pegou pela frente a pessoa errada. Apesar do clamor
popular, das mídias sociais não calarem, da imprensa ter botado a boca no
mundo, o caso ainda não andou. Uma semana que o rapaz foi pro andar de cima, o atropelador fujão continua a nadar
de braçadas nas possibilidades da Lei. Caso uma pessoa normal (liso), pobre, sem
curso superior, tivesse feito algo parecido
já teria se mudado de mala e cuia para a rua Conceição Cabral, lá no baixo Roger,
onde fica o Flósculo da Nóbrega, para os mais íntimos o presídio do Roger.
Fico me perguntando: se a placa não
tivesse caído o playboy voador podia negar a autoria do crime. Com tudo exposto
é desta forma que estamos vendo, imagine se a tese da defesa fosse por negar o
fato?
Como o imponderável sempre acontece,
Nelson Rodrigues liberou o seu amigo, o Sobrenatural de Almeida, e transformou
o azarento torcedor fluminense em mecânico para tirar o parafuso da placa para
que ela caísse no asfalto a denunciar o menino que achava poder tudo.
Apesar do carro valer mais de meio
milhão o fofoqueiro foi um parafuso que vale quase nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por expressar seu ponto de vista.