Olho para mim e me vejo da forma que sempre fui. Um menino saltitante, cheio de tempo, vida, projetos e futuro. Olho para meus amigos e os vejo envelhecidos. Observo meus filhos e os enxergo enormes, tomando compromissos, seguindo um pouco de que recomendo, e crescidos. Dai fico num conflito danado: como posso estar da mesma forma que sempre fui e meus amigos terem mudado tanto e meus filhos do tamanho do mundo? Só pode ser a generosidade do espelho mágico que comprei ao prestanista.
Espelho, espelho meu, me engane que eu gosto.
Espelho, espelho meu, me engane que eu gosto.
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