Estive com o Júlio horas antes da sua morte. Gente boa e um cara trabalhador. Esposa e filhos trabalhavam com ele no Tererê. Vivia para o trabalho, mas acusou o golpe quando o Sal e Brasa, em 2009, se instalou aqui, em João Pessoa. Temia perder cliente e, por conta disso, começou a construção dos pisos superiores. Além de aumentar o salão, queria fazer um espaço para recepções, que o concorrente tinha e ele não. Vivia dentro da obra, escorregou e caiu de um andar para o outro. Como o que tem que acontecer tem força, para fechar o firo, uma viga de ferro ainda veio por cima. Morreu e hoje o Sal e Brasa ocupa o local que Júlio preparou para combater o atual inquilino.
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