
Estes dias estava em família e me dei a oportunidade de fazer uma reflexão de como é bom saber viver esta instituição milenar.
Tenho hoje as pessoas com as quais sonhei ao meu lado. Simone a inteligente esposa que tem o dom de me fazer renascer sempre que sou tomado por algum sentimento menos nobre, mesmo que eu jogue labaredas para o lado dela. Casamos no século passado e constituímos uma união transcedental. Ela faz o que quer de mim eu eu ainda fico com aquele sentimento que quem manda sou eu. Confesso que sou uma tranqueira e para viver ao meu lado este tempo todo tem que gostar de verdade.
Marinho leva em frente, por sua conta, algumas das vontades que eu sempre tive. Começou a tocar violão e ainda bem que tem o gosto apurado. Esses dias estava tocando o Zé Ramalho. Já pedi pra ele aprender a "avhohai". Respeitador, sabe fazer como ninguém amizades e junta ao seu lado um exercito de aliados. Ele é um filho de ouro com uma memória incrível. Sempre empenhado nas coisas de seu interesse. Sabe priorizar as necessidades e não é, como eu, ansioso. Bem metódico nas ações. Consciente da sua importância dentro da nossa família é o meu grande amigo. Ele tem minhas virtudes mas não tem, graças a Deus, nenhum dos meus defeitos.
Birilda é meu bilelô. Menina linda de cabelo ao vento. Me faz reviver meus melhores dias. Ela tem o dom de me tirar do sério quando não come nada mas depois que dou a devida reprimenda eu fico com um remorso danado e começo a arrodear ela até que trocamos cheiros e tudo volta ao normal. Ela é um doce mas ninguem pise nos seus calos que recebe o troco na mesma hora. Tambem tem uma memória boa danada e nunca esquece as coisas que eu prometi fazer. Triste de mim se não chegar em casa com os bombons que disse que ia levar.
Escuto pessoas falarem que seus filhos são isso e aquilo. Que eles enquanto estiverem sob seus domínios, inclusive financeiro, devem satisfação,e, que quando forem morar em outro lugar podem fazer o quem bem pensarem. Confesso que isso me assusta. Tenho uma ligação com os meus que levarei até por sempre. Mesmo que eles tenham autonomia financeira, mesmo que morem em outro país, estarei sempre presente, inclusive em oração, pedindo a Deus que os abençoe, proteja e os guarde.
Familia... Que coisa boa!
As suas palavras me comoveram para além do que possa imaginar. Talvez porque nunca tive um pai (minha mãe se divorciou quando eu tinha 6 meses e cresci na convicção de ser orfã de pai, só descobrindo a verdade quando tinha 8 anos e só tendo visto o meu pai, pela 1ª e última vez, quando tinha trinta e tal anos) e minha mãe não ter nascido para o ser.
ResponderExcluirEstou demasiado comovida para dizer mais seja o que for.
Abençoado seja.