

Domingo passado terminou a campanha para Prefeito e Vereador, mas já começou a de 2014. Como num passe de mágica os profissionais da política lançaram chapas, candidatos, aliados e adversários.
Impressiona como factoides são levantados no sentido de
criar notícia e gerar audiência. Intrigas são feitas pela cor do cabelo de um,
pelo lustre do sapato do outro. Onde não tem se cria, mas o importante é o relevo de um fato novo. Verdade ou não, isso fica para um segundo plano.
Um país que não descansa, que tem eleições a cada dois anos
não pode prosperar. Além do montante de dinheiro empregado em cada biênio, tem
a questão que observei acima. O azeite na máquina do voto não pode parar.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania rejeitou o
aumento para cinco anos do mandato para Presidente da República. A proposta de
emenda à Constituição foi apresentada no Senado pela Comissão de Reforma
Política do Senado, mas deu com os burros n'água. Outra possibilidade é a
coincidência nos pleitos. De Presidente a Vereador, tudo junto e misturado a
cada quatro anos.
Aconselho que as pitonisas de plantão aguardem mais um
pouco, informando com a qualidade pertinente de quem deseja manter o ouvinte,
leitor ou telespectador.
Século passado, na década de 50, o homem tinha em um ano o
mesmo volume de informação que hoje temos em um dia. Depois que as redes
sociais caíram no gosto do povo, a mentira não se sustenta por si só.
No Brasil não tem furacão, mas tem eleição. A tempestade "Sandy", que arrasa os EUA é menos danosa que o processo eleitoral, tal qual se encontra.
O silêncio e o tempo dizem muito. Vamos aguardar!
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