terça-feira, 30 de outubro de 2012

ELEIÇÃO OU FURACÃO, ONDE SE GASTA MAIS?













Domingo passado terminou a campanha para Prefeito e Vereador, mas já começou a de 2014. Como num passe de mágica os profissionais da política lançaram chapas, candidatos, aliados e adversários. 

Impressiona como factoides são levantados no sentido de criar notícia e gerar audiência. Intrigas são feitas pela cor do cabelo de um, pelo lustre do sapato do outro. Onde não tem se cria, mas o importante é o relevo de um fato novo. Verdade ou não, isso fica para um segundo plano. 

Um país que não descansa, que tem eleições a cada dois anos não pode prosperar. Além do montante de dinheiro empregado em cada biênio, tem a questão que observei acima. O azeite na máquina do voto não pode parar.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania rejeitou o aumento para cinco anos do mandato para Presidente da República. A proposta de emenda à Constituição foi apresentada no Senado pela Comissão de Reforma Política do Senado, mas deu com os burros n'água. Outra possibilidade é a coincidência nos pleitos. De Presidente a Vereador, tudo junto e misturado a cada quatro anos.

Aconselho que as pitonisas de plantão aguardem mais um pouco, informando com a qualidade pertinente de quem deseja manter o ouvinte, leitor ou telespectador. 

Século passado, na década de 50, o homem tinha em um ano o mesmo volume de informação que hoje temos em um dia. Depois que as redes sociais caíram no gosto do povo, a mentira não se sustenta por si só.

No Brasil não tem furacão, mas tem eleição. A tempestade  "Sandy", que arrasa os EUA  é menos danosa que o processo eleitoral, tal qual se encontra. 

O silêncio e o tempo dizem muito. Vamos aguardar!

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