É
de lamentar o quanto nossos jovens utilizam o álcool como fomento para alegria
e diversão. Na minha juventude a moda levava ao fumo. Colocar um maço de
cigarros no bolso e deixar uma parte aparecendo representava elegância e inteligência.
Graças a Deus que esta imbecilidade, depois de ser diagnosticada como causa primária
de diversos tipos de câncer, foi abolida pela maior parte, quase totalidade,
das pessoas que conheço. A sensação de poder era tão intensa que um marca (
Vila Rica ) contratou um jogador de futebol, o Gerson, para fazer um comercial
onde falava que o consumo seria para pessoas espertas...
- "Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!".
Depois da veiculação,
entrou para a história a famosa "Lei de Gerson". Aquela dos que
gostam de levar vantagem em tudo, independente das consequências. Ele ainda tem
péssimas lembranças desta passagem.
Hoje, desfeita a fumaça, percebo que o avanço da embriaguez é tão eficiente
quanto as propagandas dos produtos que causam tumores no pulmão, bexiga e próstata. Poucos saem de
suas casas sem deixar um pingo de preocupação nos seus familiares. As reuniões
quase sempre tem motivação etílica. Bandas de forró incentivam o exagero,
código de biriteiro é impresso (ensinando comportamento inadequado), jovens se
unem para comprar camisetas e confeccionar adesivo com alusão a esta prática,
como se fosse motivo de alegria, e não angústia, por parte dos que mais
torcem que eles tenham um futuro bacana.
Os
acidentes fatais na Avenida Epitácio Pessoa tem sido testemunha do quanto é
danoso o uso. Famílias são desfeitas e vidas interrompidas.
Ninguém vai colher o que não plantou.
Até quando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por expressar seu ponto de vista.