
Havia muita gente importante torcendo para que o empreendimento de Hosana desse certo, mas ela sabia que tinha de oferecer-lhes um bom "serviço". Dias depois de ocupar a casa da rua da Areia, comtactou com Maria Boa, de Natal e Gaguinha, de Fortaleza, proprietárias de hospedarias semelhantes. "As duas me mandaram algumas meninas e o negócio começou a funcionar. Ivo Borges, comandante do 15 RI; Rômulo Rangel, Secretário de Segurança e Júlio Rique, que mais tarde seria desembargador, frequentavam, sempre que podiam, a minha casa".
As coisas iam tão bem para Hosana que ela resolveu inaugurar uma casa mais sofisticada. Foi quando surgiu a casa de nº 66, na Maciel Pinheiro, pertencente ao médico Atílio Rotta, a quem, anos depois acabou comprando o imóvel. Sempre com a ajuda dos amigos, ele conseguiu montar uma das melhores casas noturnas de João Pessoa. Com as suas "filhas", mudou-se para o novo local de trabalho. Era um ambiente agradável, sempre à meia luz, com um enorme piano e móveis da época. Com Reginaldo (piano), Dedé (saxofone) e Paulo (bateria), ela garantiu o melhor som da noite pessoense. Com as "meninas", vindas de Natal e Fortaleza, satisfez aos mais exigentes frequentadores. A casa, com a sua competência para administrar tudo isso, transformou-se logo na Primeira Dama do Cabaré.
Foi a fase áurea de sua vida. A casa recebia com frequencia a presença do governador Oswaldo Trigueiro que ali passava horas na companhia de auxiliares seus, como Antonio Pessoa, Aloisio Régis, Orlando Moura e Dilermando Luna. "Meu filho, as casas de antigamente não eram como as de hoje. As mulheres se vestiam elegantemente, usavam perfumes franceses, calçavam luvas pretas, bonitas e respeitavam muito os clientes. Não havia essa falta de respeito que há hoje", diz Hosana, relembrando os velhos tempos.
FREQUENTADORES - Sem correr o risco de cometer omissões imperdoáveis, é quase impossível listar os frequentadores de Hosana. João Pessoa era naquela época, uma cidade de pouco mais de 80 mil habitantes mas, mesmo assim, teria fácil dizer quem não ia até Hosana. De quanquer forma, nomes como Antonio D'Ávila Lins, Gabriel Bezerra, Pedro Gondim, Eduardo Ferreira, Sílvio Porto, Osmar de Aquino, José Gondim, Orlando Schuller e Virginius da Gama e Melo, além, é claro, do desembargador Júlio Rique, talvez o mais assíduo frequentador do lugar, teriam de encabeçar essa relação.
Discreta, Hosana ainda hoje se recusa a relembrar histórias evolvendo estes e outros personagens. Mas, é com certo orgulho que ela aumenta a lista: José Américo Filho, João Minervino, Estevão Gerson, Aloísio Seager, João Brasil de Mesquita, José Mário Porto, Domingos Mendonça Neto, Abelardo Jurema, José Joffily, Atílio Rotta, Luiz Carrilho, Roderick Leão, Herul Sá, Domilson Maul, Sindulfo Santiago, Ubirajara Botto, Roberto Vieira, Aníbal Nóbrega e Joás de Brito Pereira. Todos eles acabaram se transformando em grandes amigos da Primeira Dama do Cabaré.
À medida que a entrevista caminha, Hosana vai se lembrando de outros nomes. "Meu filho, você não pode deixar de colocar aí Mário Cartaxo, Clóvis Beltrão, Marcos Crispim, José Nilson, Domingos Monteiro, Napoleão Duré e seus irmãos, Manoel Paiva, Maurílio Almeida, Aristarcho Dias, João Pereira Gomes, Anselmo Gomes, José Athayde e George Mattos). Mas a relação não pára. Antes de responder a próxima pergunta, ela pede licença e acrescenta com um pedido de desculpas: "Olhe, eu não posso esquecer gente como Bento da Gama, Elcir Dias, Luciano Wanderley, Carlos Alverga, Hélio Amorim, José Ideotônio, Celso Novais, Maurício Gama, Virgínio Freire, Clóvis Novais, Djalma Gusmão, Hermano Falcone, Jeová Mesquita, Celso Paiva, José Carlos Teixeira, Aprígio Fernandes, Moacir Medeios, Sindulfo Guedes e Heivaldo Botelho Luna".
Entre os jornalistas que, ao final de cada edição, corriam ávidos aos prazeres da casa de Hosana, estão Djacy Andrade, Severino Ramos, Hélio Zenaide, Gonzaga Rodrigues, Bosco Gaspar, Josélio Gondim, Juarez da Gama Batista, João Manoel de Carvalho e Paulo Soares, que sempre acompanhava o pessoal, embora fosse estudante de medicina.
As coisas iam tão bem para Hosana que ela resolveu inaugurar uma casa mais sofisticada. Foi quando surgiu a casa de nº 66, na Maciel Pinheiro, pertencente ao médico Atílio Rotta, a quem, anos depois acabou comprando o imóvel. Sempre com a ajuda dos amigos, ele conseguiu montar uma das melhores casas noturnas de João Pessoa. Com as suas "filhas", mudou-se para o novo local de trabalho. Era um ambiente agradável, sempre à meia luz, com um enorme piano e móveis da época. Com Reginaldo (piano), Dedé (saxofone) e Paulo (bateria), ela garantiu o melhor som da noite pessoense. Com as "meninas", vindas de Natal e Fortaleza, satisfez aos mais exigentes frequentadores. A casa, com a sua competência para administrar tudo isso, transformou-se logo na Primeira Dama do Cabaré.
Foi a fase áurea de sua vida. A casa recebia com frequencia a presença do governador Oswaldo Trigueiro que ali passava horas na companhia de auxiliares seus, como Antonio Pessoa, Aloisio Régis, Orlando Moura e Dilermando Luna. "Meu filho, as casas de antigamente não eram como as de hoje. As mulheres se vestiam elegantemente, usavam perfumes franceses, calçavam luvas pretas, bonitas e respeitavam muito os clientes. Não havia essa falta de respeito que há hoje", diz Hosana, relembrando os velhos tempos.
FREQUENTADORES - Sem correr o risco de cometer omissões imperdoáveis, é quase impossível listar os frequentadores de Hosana. João Pessoa era naquela época, uma cidade de pouco mais de 80 mil habitantes mas, mesmo assim, teria fácil dizer quem não ia até Hosana. De quanquer forma, nomes como Antonio D'Ávila Lins, Gabriel Bezerra, Pedro Gondim, Eduardo Ferreira, Sílvio Porto, Osmar de Aquino, José Gondim, Orlando Schuller e Virginius da Gama e Melo, além, é claro, do desembargador Júlio Rique, talvez o mais assíduo frequentador do lugar, teriam de encabeçar essa relação.
Discreta, Hosana ainda hoje se recusa a relembrar histórias evolvendo estes e outros personagens. Mas, é com certo orgulho que ela aumenta a lista: José Américo Filho, João Minervino, Estevão Gerson, Aloísio Seager, João Brasil de Mesquita, José Mário Porto, Domingos Mendonça Neto, Abelardo Jurema, José Joffily, Atílio Rotta, Luiz Carrilho, Roderick Leão, Herul Sá, Domilson Maul, Sindulfo Santiago, Ubirajara Botto, Roberto Vieira, Aníbal Nóbrega e Joás de Brito Pereira. Todos eles acabaram se transformando em grandes amigos da Primeira Dama do Cabaré.
À medida que a entrevista caminha, Hosana vai se lembrando de outros nomes. "Meu filho, você não pode deixar de colocar aí Mário Cartaxo, Clóvis Beltrão, Marcos Crispim, José Nilson, Domingos Monteiro, Napoleão Duré e seus irmãos, Manoel Paiva, Maurílio Almeida, Aristarcho Dias, João Pereira Gomes, Anselmo Gomes, José Athayde e George Mattos). Mas a relação não pára. Antes de responder a próxima pergunta, ela pede licença e acrescenta com um pedido de desculpas: "Olhe, eu não posso esquecer gente como Bento da Gama, Elcir Dias, Luciano Wanderley, Carlos Alverga, Hélio Amorim, José Ideotônio, Celso Novais, Maurício Gama, Virgínio Freire, Clóvis Novais, Djalma Gusmão, Hermano Falcone, Jeová Mesquita, Celso Paiva, José Carlos Teixeira, Aprígio Fernandes, Moacir Medeios, Sindulfo Guedes e Heivaldo Botelho Luna".
Entre os jornalistas que, ao final de cada edição, corriam ávidos aos prazeres da casa de Hosana, estão Djacy Andrade, Severino Ramos, Hélio Zenaide, Gonzaga Rodrigues, Bosco Gaspar, Josélio Gondim, Juarez da Gama Batista, João Manoel de Carvalho e Paulo Soares, que sempre acompanhava o pessoal, embora fosse estudante de medicina.
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