
Na extensa e interminável lista de Hosana, ainda faltam três nomes: César Cartaxo, Petrônio Figueiredo e Jacinto Medeiros." Ah, esses aí, são os meus três filhos. César e Petrônio morreram e eu senti como se fossem meus verdadeiros filhos. Hoje, só me resta "Jacinto", completa Hosana, enquanto enxuga as lágrimas que a sensibilidade lhe derrama no rosto. Sobre Petrônio, ela conta quando a filha dele morreu, ainda criança, ele se isolou num dos quartos de sua casa e ali passou uma semana, sem querer falar com ninguém.
Mesmo que os anos tenham passado, transformando a tudo e a todos, Hosana não permite muitas revelações. A custo, por exemplo, ela conta que certo dia foi chamada por dona Alice Almeida, esposa do governador José Américo. "Eu fui até lá e ela com seu jeito simpático, me pediu para ter cuidado com os meninos dela". No caso, os meninos eram José Américo Filho, já falecido e Reynaldo Melo de Almeida, ex-comandante do 1º Exército. Episódio quase igual aconteceu com Osmar de Aquino. A esposa do parlamentar guarabirense, preocupada com a sua saúde, pediu a Hosana que cuidasse para que ele não bebesse muito, quando fosse à sua casa. "Eu tinha realmente cuidado. Um dia, ele passou da conta e eu pedi que ele parasse de beber. Não adiantou muita coisa, mas eu cumpri o meu dever", diz ela.
Com Jacinto Medeiros, aconteceu coisa parecida. Seu pai, dr. João Medeiros, foi até à casa de Hosana perguntar-lhe se ele estava lá. Para protegê-lo, Hosana negou, mas Dr. João já sabia: um garçon, mal avisado, imformara que Jacinto estava "lá em cima", num dos quartos. Idêntido cuidado, teve a sra. Bernadete Minervino, de família bastante conhecida, que foi pessoalmente buscar seu filho, Ronaldo, ao saber que ele estava lá.
Sempre com muito cuidado, Hosana, se arrisca a algum comentário: "Entre todos os que eu conheci e frequentavam minha casa, havia sempre um clima de harmonia. Sílvio Porto e dr. Meira de Menezes, por exemplo, não eram tão amarrados quanto se dizia. Sílvio era um meninão. Brincando, ele jogava perfume francês nos amigos para comprometê-los, quando chegassem em casa. Agora, de todos, Nelson Negreiros, era o que menos gostava de pagar as despesas".
Briga, mesmo, quase nunca acontecia na casa de Hosana. Ela recorda que uma vez Domingos Mendonça, que na época era o prefeito de João Pessoa, quis atirar num rapaz. Antes, porém de qualquer problema maior, os amigos trataram de acalmar os ânimos. Outro dia, foi com Ivo Bichara. Ele chegou, acompanhado de "play-boys", e começou a beber. Circulava na cidade a notícia de uma confusão que o grupo havia promovido no Clube Cabo Branco, reconhecido até hoje como o mais elitizado da Paraíba. Depois de algumas doses, Ivo e seus amigos começaram a se desentender com outros frequeses e, antes que houvesse qualquer confusão, Hosana aproximou-se e disse: "Olhe, não faça confusão aqui, não. Minha casa não é o Cabo Branco".
A VELHA SENHORA - Pelo jeito como encara as coisas e por seu conservadorismo, Hosana é hoje uma velha senhora. Mas a sua emoção é quase a mesma. Ele relembra que ganhou muito dinheiro e chega a chorar quando recorda as dificuldades de algumas de suas "meninas". "Naquela época, elas não tinham como evitar filhos. Trabalhavam todos os dias e, com frequência, engravidavam. Quando nasciam os bebês, elas entregavam a uma senhora, que morava em Jaguaribe, para criá-los. Semanalmente, elas iam lá, pagar as despesas e ver os seus filhos".
Mesmo que os anos tenham passado, transformando a tudo e a todos, Hosana não permite muitas revelações. A custo, por exemplo, ela conta que certo dia foi chamada por dona Alice Almeida, esposa do governador José Américo. "Eu fui até lá e ela com seu jeito simpático, me pediu para ter cuidado com os meninos dela". No caso, os meninos eram José Américo Filho, já falecido e Reynaldo Melo de Almeida, ex-comandante do 1º Exército. Episódio quase igual aconteceu com Osmar de Aquino. A esposa do parlamentar guarabirense, preocupada com a sua saúde, pediu a Hosana que cuidasse para que ele não bebesse muito, quando fosse à sua casa. "Eu tinha realmente cuidado. Um dia, ele passou da conta e eu pedi que ele parasse de beber. Não adiantou muita coisa, mas eu cumpri o meu dever", diz ela.
Com Jacinto Medeiros, aconteceu coisa parecida. Seu pai, dr. João Medeiros, foi até à casa de Hosana perguntar-lhe se ele estava lá. Para protegê-lo, Hosana negou, mas Dr. João já sabia: um garçon, mal avisado, imformara que Jacinto estava "lá em cima", num dos quartos. Idêntido cuidado, teve a sra. Bernadete Minervino, de família bastante conhecida, que foi pessoalmente buscar seu filho, Ronaldo, ao saber que ele estava lá.
Sempre com muito cuidado, Hosana, se arrisca a algum comentário: "Entre todos os que eu conheci e frequentavam minha casa, havia sempre um clima de harmonia. Sílvio Porto e dr. Meira de Menezes, por exemplo, não eram tão amarrados quanto se dizia. Sílvio era um meninão. Brincando, ele jogava perfume francês nos amigos para comprometê-los, quando chegassem em casa. Agora, de todos, Nelson Negreiros, era o que menos gostava de pagar as despesas".
Briga, mesmo, quase nunca acontecia na casa de Hosana. Ela recorda que uma vez Domingos Mendonça, que na época era o prefeito de João Pessoa, quis atirar num rapaz. Antes, porém de qualquer problema maior, os amigos trataram de acalmar os ânimos. Outro dia, foi com Ivo Bichara. Ele chegou, acompanhado de "play-boys", e começou a beber. Circulava na cidade a notícia de uma confusão que o grupo havia promovido no Clube Cabo Branco, reconhecido até hoje como o mais elitizado da Paraíba. Depois de algumas doses, Ivo e seus amigos começaram a se desentender com outros frequeses e, antes que houvesse qualquer confusão, Hosana aproximou-se e disse: "Olhe, não faça confusão aqui, não. Minha casa não é o Cabo Branco".
A VELHA SENHORA - Pelo jeito como encara as coisas e por seu conservadorismo, Hosana é hoje uma velha senhora. Mas a sua emoção é quase a mesma. Ele relembra que ganhou muito dinheiro e chega a chorar quando recorda as dificuldades de algumas de suas "meninas". "Naquela época, elas não tinham como evitar filhos. Trabalhavam todos os dias e, com frequência, engravidavam. Quando nasciam os bebês, elas entregavam a uma senhora, que morava em Jaguaribe, para criá-los. Semanalmente, elas iam lá, pagar as despesas e ver os seus filhos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por expressar seu ponto de vista.