
Na verdade, Hosana sempre foi preocupada com isso. Sem filhos - os dois que teve com o seu marido morreram - ela considerava essas crianças como netos. Um dia, ela foi até a casa do governador José Américo de Almeida, para levar-lhe exatamente este problema. Fez-se anunciar e ficou esperando no portão. O empregado saiu, meio sem jeito e teve até dificuldades para dizer ao ministro que Hosana queria falar com ele. "Doutor, tem uma pessoa ai, mas..." Imaginando qu se tratava de algum inimigo político, José Américo indagou irritado: "Afinal, que é que está aí?" "É Hosana!", respondeu timidamente o serviçal. "Então, mande ela entrar logo. Faz tanto tempo que eu não vejo Hosana", disse o governador.
Na conversa, Hosana relatou-lhe o drama das mães solteiras e pediu-lhe uma ajuda para resolver essa questão. Há quem diga que, sensibilizado, o ministro José Américo decidiu, naquela hora, criar no Bom Pastor, uma penitenciária feminina, uma espécie de creche para os filhos das "meninas" de Hosana e de outras "madames" que controlavam a noite pessoense.
Tudo isso, hoje, são memórias que Hosana carrega consigo, amarguradamente. Aos 68 anos, morando na mesma Maciel Pinheiro, ela sofre com a morte de tantas e tantas "meninas" que vê passar, mas que nem mais conhece. Ela sabe que foi uma das exeções à regra e desconfia que o destino pode ser muito ingrato para quem entra neste ramo de atividade. "Havia uma gaúcha, na minha época, que foi a mulher mais bonita que eu conheci. Todos queriam estar com ela. Hoje, apesar dela ter passado tanto tempo em minha casa, nem eu sei onde ela está.
De seu "filho" dileto Jacinto Medeiros, Hosana guarda uma lembrança que muito lhe gratifica pela maneira humanitária como ele sempre agiu. "Quando minha mãe estava se ultimando com um câncer no estômago, foi Jacinto quem tomou a frente de tudo, inclusive conseguindo diminuir as despesas com honorários de seus colegas médicos". Para Hosana, Jacinto Medeiros, é dos seus "filhos" o mais querido, justamente por atitudes como a do episódio da morte de sua mãe.
Hosana não se arrependeu da vida que levou, de glórias e sacrifícios e afirma que se voltasse a ser jovem, não teria dúvida em seguir a mesma caminhada e fazer tudo de novo. "Só que agora seria bem mais difícil, reconhece, pois o negócio do cabaré acabou-se com o surgimento da UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA".
Na conversa, Hosana relatou-lhe o drama das mães solteiras e pediu-lhe uma ajuda para resolver essa questão. Há quem diga que, sensibilizado, o ministro José Américo decidiu, naquela hora, criar no Bom Pastor, uma penitenciária feminina, uma espécie de creche para os filhos das "meninas" de Hosana e de outras "madames" que controlavam a noite pessoense.
Tudo isso, hoje, são memórias que Hosana carrega consigo, amarguradamente. Aos 68 anos, morando na mesma Maciel Pinheiro, ela sofre com a morte de tantas e tantas "meninas" que vê passar, mas que nem mais conhece. Ela sabe que foi uma das exeções à regra e desconfia que o destino pode ser muito ingrato para quem entra neste ramo de atividade. "Havia uma gaúcha, na minha época, que foi a mulher mais bonita que eu conheci. Todos queriam estar com ela. Hoje, apesar dela ter passado tanto tempo em minha casa, nem eu sei onde ela está.
De seu "filho" dileto Jacinto Medeiros, Hosana guarda uma lembrança que muito lhe gratifica pela maneira humanitária como ele sempre agiu. "Quando minha mãe estava se ultimando com um câncer no estômago, foi Jacinto quem tomou a frente de tudo, inclusive conseguindo diminuir as despesas com honorários de seus colegas médicos". Para Hosana, Jacinto Medeiros, é dos seus "filhos" o mais querido, justamente por atitudes como a do episódio da morte de sua mãe.
Hosana não se arrependeu da vida que levou, de glórias e sacrifícios e afirma que se voltasse a ser jovem, não teria dúvida em seguir a mesma caminhada e fazer tudo de novo. "Só que agora seria bem mais difícil, reconhece, pois o negócio do cabaré acabou-se com o surgimento da UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA".
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